quinta-feira, 17 de outubro de 2013

    Que susto!!

     Há anos não escrevo, acredito que seja culpa de minha preguiça ou da falta de interesse das pessoas na leitura, percebo que cada vez mais a tecnologia suga a criação, por um lado ela é ótima, pois facilita em muito a vida cotidiana de todos, porém ela reprime sentimentos, cria a distância, dificulta o poder de criação, a tecnologia cria sim, mas cria tecnologia e não aparatos que usem a lógica ou a imaginação.


     A cada dia que se passa vejo crianças, deixando de lado as brincadeiras e jogando seus GAMES em Smartfones, tablets, celulares ultra mega modernos que as vezes são mais ferozes que carros de corrida. Desculpa a analogia mas cada vez mais vejo a tecnologia limitando a imaginação, se aquilo não existir no mundo virtual, não existe no mundo real, é engraçado mas cada vez mais a MATRIX do filme, faz mais sentido para alguns que um simples abraço.

       Real o que é mundo real? Sinceramente já não sei, onde meias verdades fazem mais sentido que a verdade por ela só, as pessoas pararam de procurar respostas e seguem pensamentos sem saber a verdade sobre eles. Um sábio colega de trabalho me disse uma vez " fraco o homem que acredita em outro homem", sinceramente aprendi a acreditar nessa frase, porque o homem hoje não é solidário, na maioria das vezes, apenas como luxo estraga amizades, confianças ou até algo maior que isso.

        A cada dia vivemos em uma sociedade de "Robôs", ou seja pessoas iguais, na maioria da vezes que apenas seguem a Onda, sem a questiona-lá. O que fazem as pessoas para serem tão iguais???!!!!!

      Não acredito que tudo isso seja apenas culpa da tecnologia, acredito que seja culpa da própria origem de cada um de nós, seres egoístas que apenas querem o bem próprio, somos frutos da forma que fomos criados. Mas eu acredito no amor dos homens e mulheres, acredito que esse amor seja maior que todos os sentimentos ruins que existam no mundo, mas para a mudança de mundo acontecer, precisamos acreditar nisso, precisamos criar, imaginar e parar de sermos reféns da tecnologia ou de nos mesmos.

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